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Contos que Eu Conto: A dama dos gatos.



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O Conto que você lerá é baseado para aquela história de 'Sete anos de azar' se ver um gato preto, além da Zona Leste, existe um outro lugar, ainda não identificado, que viveu ou vive essa história. Ela é contada por André Luís, mas escrita pelo mesmo, na companhia de Gustavvo Vieira, e J.Joseph Gabriel, um mês depois do ocorrido. J.J Gabriel existem fotos desse ocorrido, que segundo ele, perdidas. Se algum dos leitores, terem acesso a essas fotos, por favor, nos mande.

Contos que Eu Conto: A Dama dos Gatos.
Autor: André L. Gustavvo Vieira. J.J Gabriel
Por André L.



Esse conto é real...

 O bairro de Guaianazes, localizado na Zona Leste de São Paulo, aparenta ser um lugar tranquilo, e bonito. Bom, nisso ele é. Foi para lá que me mudei em 2008, em Janeiro. Mas em 2011, o lugar começou a mostrar sua cara...
 Seguindo uma rotina normal, casa, escola, casa, trabalho, casa, campo de futebol,  casa, e assim, como numa dízima periódica. Casa, Escola, casa, trabalho, casa, campo de futebol, casa. Na casa onde eu morava, e morei por um ano, era assim. Laje, salão, casa, casa, casa. Ou seja, cinco andares, sendo que a partir do Salão, as casas eram subterrâneas. Mas na manhã, do dia 13 de Maio, aquela rotina, virou um pesadelo...
 Ao chegar em casa, por volta das zero horas, como sempre, liguei a televisão, e comecei a rir, com suas programação, ela era a Rainha da casa, todos se reuniam nas tardes de domingos, para ver o futebol. Dentre as três casas e o salão, apenas uma família residia ali, a minha. Sendo que ela era a segunda casa. Com provável, dez ou mais metros, de distância da superfície, Um som chamou a atenção naquela noite, e acredite, não foi a vinheta da televisão, algo estava sendo arrastado na parte de cima. O que seria? Ninguém morava ali além da gente, quem seria? Minha família se levantaram, e ficaram curiosos, assim como eu. Em seguida, aquele som parou.
 Na manhã seguinte, quando ia saindo, entrei na casa de cima, a imensidão, de cinco cômodos, não dava motivo nenhum, já que não tinha nada para arrastar ali. Só restava dois lugares... A laje e o salão, ninguém tinha a chave do salão. Porém havia uma brecha, o que seria uma janela, mas mal dava para ver, e ainda tinha outro portão e outra parte do salão, mas pelo ângulo, nada para ser arrastado. Essa história foi contada para amigos, e rodou por Jd. São Paulo, até que chegou numa de nossas vizinhas, que morava ali, a mais de trinta anos.
 Quando chegava em casa, para almoço, essa senhora, foi até a mim, eu não tinha visto ela, só percebi sua presença, quando sua sombra veloz surgiu, e uma de suas mãos, tocou em meu braço, ela queria algo.
 – Eu ouvi história, de algo arrastando aí... Comentou ela.
 Sem saber o motivo da parada, fiz sinal com a cabeça, positivo. Ela prosseguiu.
 – A dona dessa casa... Vive rondando ela.
 Nesse exato momento, eu paralisei, como assim a dona? Só tinha uma dona, e era minha mãe.
 – A verdadeira Dona. – Ela disse – Morava duas moças ai, uma delas, tinha muitos gatos... Mais muito mesmo, passava os dias, eles apareciam mortos, até que um dia, a dona dos gatos, foi reclamar com uma vizinha, que sempre falava mal dos gatos... Passado duas noites, garoto, duas noites, essa mulher morreu, a amiga que morava com ela, não tinha condição para fazer o enterro, e segurar as pontas, e então a vizinha, que sempre falava mal dos gatos, fez o enterro, e comprou a casa... Parcelada, passou três meses, e a amiga, apareceu morta, rodeada por gatos. E a vizinha ficou com a casa. Desde então, muitas pessoas reclamam, que alguém invade a casa... Mas eu não vejo... Ninguém invade... Quem faz bagunça lá dentro, nunca saiu de lá... A dama dos gatos, o povo a chamava assim. Completou a senhora.
 Foi tempo de fazer uma placa de ‘Venda-se’... Medo? Não, melhor prevenir, do que lamentar depois. Foi só o tempo, dessa senhora, cair, e ser internada... Três semanas, e sua morte foi anunciada. E na noite seguinte, após a morte dessa senhora. Os sons voltaram.
 Dessa vez, a família, não só se levantou, e com lanterna, celular, vela, e uma marreta, subimos a escada, passos lentos, chegamos no salão, arrebentando o portão, na parte da frente, nada. Apenas outros sons, gatos miavam. Tinha outro portão, que separava as duas partes do salão, e nele fomos bater. Até derrubar... E erguer o susto. A cena vista, deixou muitos chocados, no chão, um caminho de sangue, até um sofá velho e rasgado, também manchado de sangue. Os gatos, estavam aflitos, buscavam algo embaixo daquele sofá. Com muito custo, a coragem surge e fomos levantar o sofá... Um cadáver, e um monte de gato em volta.


Essa história, é real. Vivida por mim, André Luís, em uma passagem em Guaianazes, além de mim, outras pessoas já viram aquela cena... Mas poucos contavam, como conto: Aquele que dirás ás verdades sobre mim, morrerás, enquanto um gato nascerá.

Eu não acreditaria.





Por André Luís


Leia ainda, 'Aquela Garota' nesse blogger, ela é a terceira postagem.





Essa história sofreu algumas alterações, ao ser escrita originalmente, ela foi publicada no 'Contos Que Conto' na Suiça pela Ihr Tag, e na Alemanha pela mesma... Seus únicos autores originais foram André Luís, Gustavvo Vieira, e J. Joseph Gabriel, porém já foi contado por muitos.

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