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Contos que Eu Conto: Que surpresa


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Dia 19 será publicado aqui, o último 'Contos que Eu Conto' e olha, a história é espetacular, você não pode deixar de ver. Enquanto isso, você pode enviar uma história (longa ou curta). Converse com André Luís adicionando-o no Facebook, click em seu nome.







Contos que Eu Conto: Que surpresa

Autor: André L.








 São Paulo, é uma cidade grande, e essa grande metrópole, a maior do Brasil, nos da histórias para contar, desde sua fundação, São Paulo se tornou uma colecionadora de museus e parques. Acima de tudo, de histórias.
 Leandro vivia só, em um Bairro de São Paulo, sua história era ás das mais tristes. Um homem que amou, mas não foi amado. Que antes de dormir todas as noites se perguntava Por que o amor é assim? O isolamento era tudo o que tinha... O nada era tudo o que tinha. O que não quer dizer, que ele não tinha a velha e bondosa mãe, á quem visitava todos os domingos.
  Era sexta-feira, e por causa de um certo assunto, Leandro estava triste... Não era de menos, ex-detento sempre leva a pior. Ao chegar em casa, cabisbaixo, praguejando, xingando o céu e o mar. Sentou-se sobre a cama de ferro branco, com os cotovelos sobre os joelhos, e as mãos cobrindo o rosto, como se lamenta-se algo. O suspiro de aflição, demostrava que seus nervos estavam atacados. Em seguida o telefone toca... Ouvir aquele som, foi absurdo, e irritante. Ele olhou para o aparelho, se acalmou ao ver o nome.

LIGAÇÃO DE:
MÃE

 Ele pegou o aparelho, que deslizava pelo suor de suas mãos, adquirido pelo forte teor nervoso. Até que a tecla verde com uma figura de um telefone, recebeu um leve aparto.
 – Oi?
 – Filho? Sou eu!
 – Oi mãe.
 – Você virá aqui, nesse domingo?
 Espanto! Nossa, me esqueci por completo. Pensou. Sua mente acelerava.
 – Mãe, não vai dar para ir... Eu tenho um compromisso importante.
Mal dava para ouvir, mas da para perceber, a demora que tinha no outro lado da linha, dava ao entender um ar de tristeza. Mas ás mãe querem ver uma coisa melhor, do que tardes de domingos juntos. A felicidade de um filho.
 – Tudo bem... Quem sabe no próximo.  Desligou o telefone.
 Leandro também ficou triste, o que mais importava para ele, era sim, ás tardes de domingos, era o único dia, em que via os lindos olhos, de sua querida mãe, voltou para sua posição anterior.
 O compromisso que Leandro teria no domingo, era um encontro, com uma bela amiga, á quem ele gostava muito... Sempre quando via, aquela moça com outro, se isolava e acreditava Serei sempre eu. Sozinho. Pensava. Em questão de segundo, o telefone toca... Assobiando, ele vai atender, ele e a alegria.
Domingo.
 Passavam das duas, e Leandro, estava em casa, tinha gasto o dinheiro que tinha, em um belo Bross, e num perfume caro. Um sorriso de canto a canto, mas no fundo, uma profunda dúvida E se ela não aparecer? Se tudo der errado? Sua mente era controlada pela ansiedade e desconfiança.

 – Alô? – Alguém dizia algo do outro lado da linha, que tirava o sorriso de Leandro –  Sim, tudo bem... Sempre a um contra tempo. Tchau. Desligou
 Sentou-se na cama, como o dia anterior. Se afogava nas profundeza das tristeza. Mas como poucas vezes, Leandro tomou uma decisão... Foi para a casa de sua mãe.
 O lugar era mais ou menos uma hora dali, e logo estaria, com as alegrias estampadas em sua faca, e vendo os brilhos de sua mãe.
 Ao chegar no lugar. Que surpresa, na porta, uma linda moça... Cabelos louros cumpridos, ela ainda não o tinha o visto, mas a rua, tinha ganhado uma estátua, que seria batizada de Leandro. O que é aquilo? Se perguntava. Ao entrar a bela moça o vê... Ela também ficou encantada com a presença daquele rapaz.
 – Oi. Disse a moça suavemente, sem tirar os olhos de Leandro.
 –Oi. Disse Leandro boquiaberto.
 Naquele exato momento, ouve uma aceleração na cabeça de ambos. Na de Leandro o pensamento Estou sozinho ganhou uma companhia. Na da moça O amor esta comigo ganhou um sentido. O amor entra em xeque, quando sua existência também entra. Ele não é rude, mas exige paciência, e luta.
 Desde aquele dia, se passaram doze anos, e Leandro mais aquela moça ainda estavam juntos. Tinham dois filhos. Se é real? O amor deixa dúvidas para aqueles que não acredita.



 De André Luís - Nesse blog, você ainda ler 'Aquela Garota' e outros 'Contos que Eu Conto'

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